
CHATO, é como eu defino o livro. É uma mistureba do caramba, com várias situações surreais em que até as cenas de sexo eu já estava pulando para terminar o livro. Não gente, sem condições de ficar lendo linha por linha de um lenga lenga sem tamanho que acontece aqui. Acho que eu fiquei mais entediada por conta do rumo que a história vai tomando do que por qualquer outra coisa.
Aqui o erro foi a autora pensar que qualquer fantasia sexual dela cabe dentro de um livro. O caso é que, para mim, não funciona pois às vezes essas sensações e desejos tem que ser compartilhadas apenas com o (a) parceiro (a) e/ou os-as. Não sei se consigo me expressar bem nesse momento, mas o lance é o seguinte: eu não estou interessada em ler um livro erótico mau escrito com enredo mirabolantes só porque a autora acha que viável.
Não é o primeiro livro da Portia que eu leio (resenha de Bem Profundo) e realmente paro por aqui. Ela não faz o meu gênero quando escreve erótico, sendo situações mirabolantes e surreais o seu ponto forte. Não sou puritana nem nada disso, aceito bem quase todo tipo de literatura erótica, mas é que é a autora é fraquinha demais no quesito. Mesmo sendo um livro erótico, tem que ter um pouco de senso, sabe? Eu sei que a maioria das mulheres não colocaria um homem desconhecido para dentro de casa com a boa vontade de apenas ajudar. Pode acontecer? Sim, mas aí é que está a diferença. Eu preciso me relacionar com a história a ponto de achar que ela realmente seja verdadeira e pé no chão. É necessário ter discernimento em dosar a sua história e não a tratar com frivolidade e vulgaridade para que ela seja aceita. Para que quem está lendo se sinta em conexão.
Conclusão: não indico nem para passar tempo. Em busca de livros eróticos, tem melhores opções no mercado. E percebo como os livros do gênero estão apelativos, com muita bobagem e sem qualidade.